O cinema brasileiro, durante os anos 30, se caracterizou pela presença das chanchadas. Com nomes como Grande Otelo, Oscarito e Dercy Gonçalves, as chanchadas eram comédias musicais, misturadas com elementos de filmes policiais e de ficção científica, e temperadas com boas doses de sátira e deboche. Além disso, as chanchadas tinham um toque nacionalista e usavam uma linguagem simples e popular para fazerem críticas aos governantes e aos problemas cotidianos.
Apesar do grande sucesso que faziam e de conquistarem cada vez mais o público brasileiro, a crítica nacional considerava as chanchadas um espetáculo vulgar. O que pode ser percebido pelo próprio termo utilizado para caracterizar esse gênero do cinema – afinal, mesmo com uma origem controversa, a palavra chanchada pode ter surgido na língua espanhola, significando “porcaria”.
O período de auge das chanchadas foi durante os anos 30 aos 50, e mais de 300 filmes nacionais foram rodados. Somente no início dos anos 60, esse gênero do cinema brasileiro chegou ao seu fim.
Mas agora, quase 50 anos depois, o Cineclube Sanatório revive a alegria das chanchadas em suas telas. Durante os dias 11, 18 e 25 de julho e 01 de agosto, os sergipanos poderão ver grandes obras, como Aviso aos Navegantes, Mulheres à vista ou Nem Sansão nem Dalila. Na mostra ainda será exibido um filme surpresa e o público poderá prestigiar o lançamento do zine Sanatório 2.
Os filmes serão exibidos, a partir das 15h, no Bloco A, Sala 8, do campus Centro da Universidade Tiradentes, que fica na rua Lagarto, 264, Centro.
Programação: 11/07 - Aviso aos Navegantes (1950) - dir.Watson Macedo 18/07 - Carnaval Atlântida (1953) - dir. José Carlos Burle 25/07 - Mulheres à vista (1959) - dir.J.B Tanko 01/08 - Nem Sansão nem Dalila (1954) - dir. Carlos Manga
título: frase do filme Mulheres à vista imagens: meu cinema brasileiro, cineclube sanatório
Zombeer Fest II Local: Casa do Rock Bandas: Andralls - SP (thrash) Nucleador (crossover) Karne Krua (hardcore) Inrisório (grind) A partir das 21h Ingresso: R$ 7,00
Bizzare Fest Local: Centro de Criatividade Bandas: Friendship One last sunset Conexão H.C Va Pra Porra The Street Vision Blastose (AL) Da me la Pistola (AL) Anorexia (AL) A partir das 15h Ingresso: R$ 4,99
Suburb!a Atrações: Sibberia Sauna 970 Dj Marcos Mad A partir das 22h
Mambo Beach Bar Atrações: Pedro Henrique e Gabriel Chica Fé Dj Guga A partir das 23h
Suburb!a Atrações: Unique Mr. Fly Dj Marcos Mad A partir das 22h
2° festival junino do Rala-Bucho Resgate cultural por parte de alunos e professores do CEFET. Comidas típicas, bebidas, exposição temática, xote, xaxado, quadrilhas e muito forró pé-de-serra. Local: Gonzagão A partir da 16 h Ingressos: R$ 4
A mostra temática do núcleo de Produção digital Orlando Vieira esse mês mostra um novo olhar sobre o Nordeste, fugindo da caricatura desgastada do sertão e do cangaço. Os filmes serão exibidos nos dias 22, 23 e 24 de julho, sempre às 19 horas.
Ao todo serão três filmes brasileiros pós-retomada: “O céu de Suely”, “Cinema, aspirinas e urubus” e “Amarelo manga”. Nesses filmes surge um recorte pouco conhecido da sociedade nordestina, surge um Nordeste mais urbano, de conglomerados humanos e dramas pessoais, surge o retrato de uma realidade por vezes brutal, denunciando os males da sociedade e os conflitos de um homem nordestino tão metropolitano e cosmopolita quanto qualquer brasileiro.
O curta-metragista René Guerra, responsável pela administração da seleção dos filmes da mostra, irá também ministrar o laboratório de roteiristas, é especialmente recomendado para os que desejam participar desta oficina.
Lembrando que as sessões são gratuitas e abertas ao público em geral. É uma boa oportunidade de ver cinema de qualidade, de graça e ainda debater um pouco com os amigos e produtores do evento.
Confira a programação:
Dia 22/07 (quarta) – 19h – O CÉU DE SUELY (2006, Brasil, 88 min.) O filme conta a história de Hermila, uma jovem que volta de São Paulo com seu filho recém-nascido para a casa de sua família, no interior do Ceará. Ela espera a chegada do marido que deve reencontrá-la. Mas ele nunca chega. Sozinha, Hermila tenta reinventar a sua vida, mas continua com o sonho de ir embora para o lugar mais longe possível.
Dia 23/07 (quinta) – 19h – CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS (2005, Brasil, 101 min.) O roteiro se passa no sertão nordestino de 1942 e conta a história de um alemão, que para fugir da Segunda Guerra Mundial, vem trabalhar como vendedor de aspirinas para cidades no interior do Nordeste. Ele conhece Ranulpho, um paraibano que quer ir para outra cidade tentar trabalho. O filme é o relato de Ranulpho sobre essa viagem.
Dia 24/07 (sexta) – 19h – AMARELO MANGA (2002, Brasil, 100 min.) O filme é uma sucessão de curtas histórias envolvendo um bar e um hotel na cidade de Recife, que nos revela um mosaico de personagens vivendo em um bairro pobre da cidade. Um açougueiro e sua mulher evangélica, um necrófilo apaixonado pela dona de um bar, um homossexual apaixonado pelo açougueiro e outros, muitos outros personagens.
Um jeito meio pop... psicodélico... meio cult. E uma certa alegria que sobe pelo estômago e faz o corpo balançar. Assim pode ser caracterizada a Elisa, umas das novas bandas de rock que está se firmando no cenário independente sergipano.
Formada por Pedro Yuri, vocal, violão e banjo; Saulo Nascimento, teclados, programações e vocais; Matheus Ferreira, baixo e vocais; e Fabinho Espinhaço, bateria, a banda surgiu em 2008 e segue em frente com suas músicas que falam de amores mal-resolvidos, perdas, inquietações e descrenças.
Em fevereiro deste ano, foi lançado o primeiro material da banda, o ep “O Quarto dos Fantasmas”. O ‘quarto’ é uma brincadeira sonora sem guitarras, com uma mistura de riffs mais pops, um pouco de piano elétrico e umas batidas psicodélicas.
Em uma entrevista bem divertida, mais para um papo de botequim, o vocalista Pedro Yuri conta como a Elisa se formou, as expectativas com a primeira turnê e os novos planos para a banda.
MisCult - A Elisa começou a ganhar formas quando? Pedro – Eu e Saulo já nos conhecíamos, mas nos aproximamos mais musicalmente quando ele entrou na “Almanaque of Emotions”. Como os integrantes estavam com propostas diferentes, a banda acabou e eu formei com Saulo a “Elisa”, que era um projeto que eu já queria botar pra frente.
MisCult - A Elisa nasceu para ser uma banda onde vocês poderiam tocar o que gostavam, sem ter, necessariamente, interesses comerciais. Mesmo com a visibilidade que a Elisa começou a ganhar, ainda continua essa idéia? Pedro - No fim da Almanaque eu estava meio chateado, meio “só faço banda se for pra gostar completamente”. E Saulo também sentia falta na Almanaque de certas propostas que tinha no começo e que se perderam no decorrer da banda. Mas nossa idéia foi amadurecer o que teve de boa idéia que se perdeu, fazer as paradas com gosto mesmo... para resultar no que Saulo chama de “rock de teatro”.
MisCult – Mesmo que você faça uma coisa que goste, tem sempre uma vontadezinha de lucrar... Pedro – Ah nem! A gente faz porque quer fazer som mesmo, expressão. Mas o que me chateia no povo daqui é que neguinho não dá 10 reais para ver 3 bandas. Pô, cê num paga nem 4 reais por banda! É só uma dízima de 3,33333... por banda!
MisCult – A turnê do “Tentando pegar um punga” começa essa semana... qual vai ser o roteiro? Pedro – Nosso roteiro é Recife (dia 2), João Pessoa (dia 3), Natal (dia 4) e estamos tentando fechar um show em Maceió no dia 5. Depois a gente volta para Aracaju e na outra quinta-feira a gente faz Camaçari (dia 10), Poções (dia 11) e Lauro de Freitas (dia 12).
MisCult – E o que vocês esperam da turnê? Tipo... se o público de lá vai ser melhor do que aqui... ou se na volta da turnê, vocês vão ganhar bem mais visibilidade por aqui... Pedro – Ah, a gente tem as melhores expectativas possíveis! Até o momento, Recife e João Pessoa são grandes apostas para os nossos shows. Estamos com fortes suspeitas de que serão showzaços, tanto pelo tipo de público que esperamos, pela resposta do pessoal das cidades com que entramos em contato, pelos lugares dos shows. Não vou mentir: esperamos sim maior visibilidade, ralamos que só pra dar essa “saída” da cidade.
MisCult – Quais os próximos projetos e planos da banda? Pedro – Temos algumas "sobras de estúdio" da gravação do nosso primeiro ep, que são músicas que não entraram e tal... Queremos trabalhar nelas, tanto que algumas entraram de novo em nosso repertório, e vamos tocá-las nessa turnê. Mais pra frente, ainda não sei quando, queremos fazer um cd mais sério. E vamos tentar ficar mais bonitos também, nossas fotos de banda são uma miséria devido ao nosso déficit de beleza... [risos].
MisCult – Como você definiria a Elisa? Pedro – Acho que duas definições cabem muito bem: uma bem cabeçuda e a outra é de Saulo. A cabeçuda: a composição mais feia de homens a entrar num estúdio para tentar fazer músicas bonitas. E a de Saulo: rock de teatro.
Arraiá do Povo Local: Orla de Atalaia 17h Escola do Forró 18h Banda de Pífano: Nossa Senhora de Muribeca 19h Trio pé-de-serra: Ralacoxa 20h Grupo Folclórico: Buscapé (Estância) 21h Quadrilha: Sanfona Branca 22h Barco de Fogo 22h30 Trio Pé-de-serra: Balança Eu 00h30 Artista Sergipano: Orquestra Sanfônica
Capela Atrações: Calcinha Preta Aviões do Forró Fogo na Saia
Estância Local: Praça Barão do Rio Branco Forró do Lampião 20:30h – Apresentação da Quadrilha Junina Arreio de Ouro 21:00h – Forró com Banda Xoxotear 22:00h – Apresentação de Barcos de Fogo e Espadas
Itaporanga D’Ajuda Atrações: São Pedro no Santo Antão - Sanfonada - Aloísio do Tanque
Forró Siri Atrações: Forró Corpo de Mulher Danielzinho e Banda Forró do Muído Calcinha Preta
Desde 2007, a Orquestra Sinfônica de Sergipe reúne o público sergipano para um encontro com a música erudita. Com temporadas e concertos realizados anualmente, a ORSSE apresentou-se no Teatro Tobias Barreto com seus sessenta músicos, para um público estimado de 80 mil pessoas nas temporadas anteriores.
Em 2009, a abertura da temporada anual ocorreu em março, e deve se estender até o final de dezembro. Os próximos concertos ocorrem nos dias 9 e 24 de julho, no Teatro Tobias Barreto. Entre suas peças apresentadas nos anos anteriores, destacam-se sinfonias de Mozart, Beethoven, Schumann e Nielsen.
Regida pelo maestro paulista Guilherme Mannis, que desde 2006 é responsável pela direção artística do grupo orquestral, a ORSSE é símbolo da música considerada de alto nível para a população sergipana.
Local: Orla de Atalaia A partir da 14hs Forró do idoso/ 18hs Quadrilha: Idosos do Século XX 18h Banda de Pífano do Povoado Brasília (Lagarto) 19h Trio pé-de-serra: Trio Catuense 20h Grupo Folclórico: Samba de Coco da Barra dos Coqueiros 21h Quadrilhas: 1ª – Assun Preto; 2ª - Gaviões do Agreste 22h Artista Sergipano: Fera Bandida
Forró Caju Local: Praça dos Mercados Palco Gerson Filho 18h - Robertinho dos 8 Baixos 21h - Bago de Jaca 23h - Forró Mestiça Raiz 00h30 - Forrobodó 02h - Forró Rastro de Fogo Palco Luiz Gonzaga 21h - Rogério 23h - Alcymar Monteiro 00h30 - Fagner 02h - Mulheres Perdidas
Centro de Criatividade Apresentação de trio pé-de-serra Concurso de Quadrilha (semi-final) A partir das 20h
Areia Branca Atrações: Zinho e banda Forró Brasil Eduardo Costa Fogo na Saia
Forró Siri Atrações: Comunidade que Canta Dorgival Dantas Reginaldo Rossi Aviões do Forró
Capela Atrações: Magnificos Felipão Dorgival Dantas Forró Maior
Arraiá do Povo Local: Orla de Atalaia Atrações: 17h Escola do Forró 18h Banda Pífano de Aracaju 19h Trio pé-de-serra 1h: Trio Real 20h Grupo Folclórico: Parafuso (Lagarto) 21h Quadrilha: Cangaceiros Carcará 22h30 Trio Pé-de-Serra: Espinho de Mandacaru 00h30 Artista Sergipano: João da Passarada
Forró Caju Local: Praça dos Mercados Palco Luiz Gonzaga 21h - Xote Baião 23h - Santanna Cantador 0h30 - Zé Ramalho 02h - Cia do Calypso
Palco Gerson Filho 18h - Trio Asa Branca 21h - Zé Américo do Campo do Brito 23h - Antonio Carlos Du’Aracaju 0h30 - Casaca de Couro 02h - Trio pé Quente
Itaporanga D’Ajuda Local: Praça de Eventos Atrações: Forró dos Play’s Fera Bandida Amor Perfeito
Areia Branca Atrações: Zinho e banda Forró Brasil Eduardo Costa Fogo na Saia
Em homenagem ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e sua feliz comparação de que a profissão de jornalista assemelha-se a de cozinheiro, a dica dessa semana é o Festival Brasil Sabor.
O evento, que está em sua quarta edição, acontece em Sergipe desde o dia 19 de maio e vai até 30 de junho. Ao todo são 64 restaurantes participantes, espalhados na capital e no interior do estado.
O Brasil Sabor é uma parceria entre a Abrasel, Sebrae e Ministério do Turismo, com o intuito de revelar e valorizar a gastronomia brasileira. Além disso, é uma boa oportunidade para os amantes da boa culinária apreciarem pratos de chefs famosos, por um preço diferenciado e bem acessível.
Durante o festival, os restaurantes participantes oferecem ao público um prato específico que represente a especialidade da casa, e que leve em consideração as características e tradições da sua região ou estado.
A lista dos restaurantes participantes, com os endereços e horários de funcionamento, além dos pratos oferecidos, pode ser acessada através do site www.brasilsabor.com.br.
Local: Capitão Cook, a partir das 22 horas Atrações: Elisa, Cabedal, Nautilus, The Baggios e Irmãos da Bailarina (BA)
Arraiá do Povo Local: Orla de Atalaia Atrações: 17h Escola do Forró 18h Banda Pífano: Nossa Senhora da Conceição (Muribeca) 19h Trio pé-de-serra: Trio Ceará 20h Grupo Folclórico: Samba de Pareia da Muçuca 21h Quadrilha: 1ª - Forró da Ilha; 2ª - Forró Pesado 22h Barco de Fogo 22h30 Artista Sergipano: Boemios do Forró
Enquanto a 9ª edição do Festival Ibero-Americano de Cinema de Sergipe, o Curta-SE, não chega, os fãs do audiovisual podem passar o tempo curtindo o Festival Santista de Curtas Metragens – Curta Santos.
O festival apresentará treze mostras, sendo quatro competitivas: Olhar Caiçara Universitário, Olhar Caiçara Independente, Videoclipe Caiçara e Videoclipe Brasilis.
Nesta sétima edição, o Curta Santos trará novidades em suas premiações. Na mostra Olhar Caiçara Independente, o prêmio será dividido em duas categorias: melhor curta-metragem fictício e documental. Também serão entregues troféus para melhor ator, atriz, direção, roteiro, montagem, som e fotografia.
Já a premiação da mostra Olhar Caiçara Universitário, será destinada ao melhor curta-metragem, pesquisa e direção. E as mostras Videoclipe Caiçara e Videoclipe Brasilis, premiarão respectivamente nas categorias de melhor clipe regional e melhor clipe nacional, como também melhor direção e performance.
As inscrições vão até o dia 31 de julho e podem ser feitas através do site www.curtasantos.com.br. Os curtas que já participaram de outras edições, mas não foram selecionados, poderão concorrer novamente. Além disso, podem ser inscritos curtas produzidos em qualquer época e com qualquer temática.
O Curta Santos acontecerá de 15 a 19 de setembro e, aproveitando o Ano da França no Brasil, o festival exibirá uma mostra especial com produções cinematográficas clássicas e contemporâneas francesas.
Em sua quarta edição, concurso chega à final no próximo dia 21. Quadrilhas homenageiam nomes da cultura nordestina, como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Jerson Filho.
O concurso de Quadrilha Junina da TV Sergipe, Levanta Poeira, apresentou, no dia 13, a última etapa das semifinais. As apresentações ocorreram no município de Rosário do Catete, no Clube Social Rosense.
Entre as semifinalistas, foram classificadas grandes quadrilhas como a Balança mais não cai (imagem acima), vencedora da primeira edição do Levanta Poeira, e a Maracangaia, campeã do Concurso de Quadrilhas da Rede Globo Nordeste, em 2004. Neste ano, ela faz uma homenagem aos nordestinos Jackson do Pandeiro e Jerson Filho. Já a quadrilha Luiz Gonzaga apresentou sua homenagem ao Rei do Baião, que leva seu nome no título da quadrilha.
No total, 7 quadrilhas seguem para a final do concurso. Além das citadas, continuam na disputa as quadrilhas Unidos em Asa Branca, Balanço Nordestino, Asa Branca e Cangaceiros Lampião. A final ocorre no próximo domingo, 21, em Canindé do São Francisco.
A Musa do Cangaço na quarta, Baile Perfumado na quinta, Corisco e Dadá na sexta. Parece até programação de quadrilha junina ou banda de forró, mas essas são algumas das opções do Cine Sesc, que acontece durante todo o mês de junho, sempre a partir do meio-dia, na unidade do Sesc Centro.
O projeto visa exibir filmes e documentários nacionais, principalmente de diretores nordestinos, e é uma boa pedida quando a realidade parece ser apenas forró.
Para os interessados, as sessões são gratuitas e a unidade do Sesc Centro situa-se à Rua Senador Rollemberg, 301, bairro São José.
“Raimunda, a Quebradeira”, de Marcelo Silva, é um dos filmes em exibição no Cine Sesc
Boas idéias podem surgir em qualquer lugar. Em qualquer lugar mesmo. E o grupo 6emeia nasceu para provar isso. Os artistas Anderson Augusto, o São, e Leonardo Delafuente, mais conhecido como Delafuente, resolveram dar um colorido diferente às ruas de São Paulo.
Mas não espere encontrar a arte deles pelas paredes da cidade. Olhe para o chão. Especialmente para os bueiros e tampas de esgotos.
O grupo começou a pintar bueiros no bairro da Barra Funda, onde moram, e depois de um ano meio foram chamados para expor seu trabalho no Clube Berlin. Com a visibilidade conquistada, o 6emeia foi destaque na imprensa estrangeira, como o jornal italiano La Repubblica e o irlandês Metro de Dublin, e em sites e jornais nacionais como UOL, Veja, Folha de São Paulo. Além de aparecer em matérias para a TV Gazeta, Amaury Jr., Multishow e MTV.
Para o grupo, o grande objetivo desse trabalho é poder modificar o meio em que vivem e colocar a arte a serviço e ao alcance de todos, ao mostrar que até o mais esquecido e indiferente objeto, se olhado com cuidado, pode se tornar arte.
E se boas idéias podem surgir em qualquer lugar, também podem ser aproveitadas em qualquer lugar.
Mesmo com a proximidade dos festejos juninos, a cidade ainda abre espaço para outros eventos, além do tradicional forró. Um bom exemplo disso é que as exposições fotográficas tem se tornado comuns em Aracaju.
Até o dia 12 de junho, a exposição “Impressões”, do jornalista e fotógrafo Arnon Gonçalves, continua em cartaz no Espaço Cultural do TRT da 20ª Região. Outro exemplo é a exposição “Mulheres pelo Velho Mundo”, da fotógrafa e turismóloga Melissa Warwich, no Shopping Riomar, desde o último dia 18. E, a partir do dia 1º de junho, o Shopping Jardins lança a exposição “Paris D’amour”, de Fábio Pamplona.
Paixão à primeira foto
Em setembro de 2008, o fotógrafo de Publicidade e de Moda, Fábio Pamplona, viajou por várias cidades européias, a fim de cobrir a exposição do estilista sergipano Altair Santo na Feira Prêt à Porter, em Paris.
Como bom turista, ficou encantado com os cenários da cidade e pôs-se a fotografar tudo. E já que 2009 é o Ano da França no Brasil, o fotógrafo resolveu dividir suas visões da cidade luz com o público sergipano.
Segundo Pamplona, “Paris foi uma paixão à primeira foto (...) quando percebi que ela se mostrava mais bonita ao meu olhar curioso e fascinante de turista, me dei conta que seria egoísmo da minha parte guardar aquelas imagens só para mim”.
Dizem que cultura é a parte mais fácil do jornalismo. Para outros é a mais difícil e complicada, porque precisa ir além do gosto pessoal.
Mas o que seria a cultura? Poderíamos citar vários livros, cheios de visões teóricas e com longos significados, entranhados em linhas e linhas. Ou você poderia me dizer que cultura é algo supérfluo e totalmente ligado à diversão. Ou não.
Discussões à parte, o MisCult nasceu com a intenção de apresentar (e discutir, por que não?) as variadas formas de cultura – supérfluas, refinadas ou do povo.
O MisCult é um blog experimental criado por estudantes de jornalismo da Universidade Federal de Sergipe. Assim como sugere o título, o blog pretende discutir e trazer notícias relacionadas à cultura em geral.